Conheça10 Tipos de Fraturas





Fratura de Clavícula - Principais causas e tratamento

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Existem dois picos de incidência: o primeiro, e maior, está associado com paciente jovens, ativos e do sexo masculino; o segundo, com indivíduos idosos, com uma discreta predominância do sexo feminino.

Morfologicamente, a clavícula apresenta-se em forma de "S" resultante da união entre duas curvas opostas ao nível do terço médio. O osso é fino e consequentemente fraco nessa união, o local mais frequente de fraturas (Ariel, 2020, ).

Mecanismo
A principal causa é a traumática, que ocorre geralmente devido a queda sobre o ombro, esta representa cerca de 87% das fraturas. O impacto direto é o responsável por somente 7% e as quedas sobre a mão espalmada por 6% dos casos. Atualmente, os acidentes automobilísticos estão entre as principais causas (Ariel, 2020, Marques, 2021).

queda sobre o braço

Sintomas

Os pacientes com fratura da clavícula possuem entre os principais sintomas:
  • dor na região do ombro;
  • edema na região da clavícula;
  • equimose;
  • crepitação ou sensação de estalidos no local;
  • dificuldade para elevar o ombro (Assunção, 2019).

Diagnóstico

Além da historia clínica e do exame físico, a radiografia (RX) simples é o exame mais acessível e o mais utilizado, que ajuda a determinar o diagnóstico, bem como a verificar o tipo de fratura, e assim indicar o tratamento mais adequado. Incidências radiográficas em AP e perfil podem ser indicada (Assunção, 2019).

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Severidade da fratura
Dentre os principais parâmetros para avaliar a severidade da fratura, destacam-se:
  • Fraturas expostas ou lesões associadas
  • Localização da fratura (terço medial, terço médio e terço lateral), sendo que o terço médio representa mais de 70% das fraturas claviculares por ser uma região onde o osso é mais fino e fica mais desprotegido, por não estar tão recoberto por músculos.
  • Desvio dos fragmentos.
  • Padrão da fratura: classificado basicamente de acordo com localização, com energia/mecanismo do trauma e de acordo com o “traço” de fratura (Assunção, 2020).



Tratamento
O tratamento pode ser de duas formas: conservador (sem cirurgia) ou cirúrgico. A escolha do tipo de tratamento vai depender principalmente da gravidade e de alguns parâmetros, como os citados acima (Assunção, 2019).

Tratamento Conservador
A maioria das fraturas de clavícula pode ser tratada de forma conservadora, através do uso da imobilização. A imobilização do braço permite que a clavícula se mantenha no local correto, acelerando a cicatrização do osso. A imobilização deve ser mantida por cerca de 4-5 semanas, no caso do adulto, ou até 2 meses no caso das crianças. Durante esse período, o movimento ativo do cotovelo, do punho e da mão deve ser estimulado (Marques, 2021).


 
Fisioterapia na fratura de clavícula


Para isso, o fisioterapeuta deve avaliar se a região está consolidada, se existe dor, qual a limitação do movimento e as dificuldades que a pessoa apresenta, e então indicar o tratamento necessário (Marques, 2021).

Nas primeiras sessões de fisioterapia pode ser indicado: uso de compressas de gelo para diminuir a dor e o inchaço, e podem ser usados equipamentos como ultrassom e tens. Exercícios são indicados desde o início do tratamento, sendo mais indicado iniciar o programa de reabilitação com movimentos tipo pêndulo e rotacionais nessa primeira fase. Após cerca de 8-10 semanas também podem ser usados exercícios com polia, faixa elástica, e pesinhos para fortalecer os músculos do braço e ombro (Marques, 2021).

ultrassom terapêutico
exercício tipo pêndulo
exercício com halter

Tratamento Cirúrgico

Procedimento cirúrgicos são indicados nos casos mais graves, quando há necessidade da colocação de pequenos estabilizadores de metal no local para fixar pequenos fragmentos de osso e permitir a recuperação completa.




Indicações Cirúrgica

  • Desvio do osso
  • Encurtamento do osso maior que 2 cm entre fragmentos ósseos
  • Fratura exposta, assim como o risco de lesionar algum nervo ou artéria.
  • Pacientes que não toleram a imobilização;
  • Pacientes vitimas de politraumatismos (Assunção, 2019)

Apesar da complexidade da cirurgia a recuperação é mais rápida da cirurgia do que ao usar apenas imobilizadores.

Objetivos da cirurgia na fratura de clavícula: fixar os fragmentos ósseos e estabilizá-los de modo a permitir uma movimentação e reabilitação precoce.

Métodos para fixar a fratura na clavícula:

  • Placas e parafusos;
  • Hastes intramedulares;
  • Fixador externo (raramente empregado) (Assunção, 2019).
O método mais utilizado atualmente é a fixação com placas pré-moldadas. Estas placas possuem características mecânicas que apresentam maior resistência e promovem maior estabilidade.

Complicações da Fratura

Algumas complicações incluem: lesão de nervos, o surgimento de um calo no osso ou o atraso na cicatrização (consolidação viciosa), que podem ser evitadas quando o osso fica corretamente imobilizado. Por isso, sugere-se algumas indicações para evitá-las como:
  • Evitar atividades que possam movimentar o braço durante 4 semanas, como andar de bicicleta ou correr;
  • Não dirigir nas primeiras 3 semanas;
  • Usar sempre a imobilização de braço recomendada pelo ortopedista, especialmente durante o dia;
  • Dormir de barriga para cima com a imobilização, se possível, ou dormir com o braço ao longo do corpo e apoiado por travesseiros;
  • Utilizar roupas mais largas e fáceis de vestir, assim como sapatos sem cadarços.
Tempo de Consolidação

O temo médio varia de 6 a 10 semanas em adultos e 4 semanas em crianças (Borracini, 2018).

Fraturas do Colo Cirúrgico de Úmero
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São a terceira causa mais comum. ocorrem frequentemente em 2 faixas etárias, estando relacionada a dois mecanismos de trauma: nos pacientes mais jovens são causadas por acidentes de alta energia, como acidentes de carro ou moto; nos pacientes acima de 50 anos podem ocorrer em traumas mais leves, como queda da própria altura e comumente estão relacionadas à osteoporose. Além disso, são mais prevalentes no sexo feminino (Gracitelli, 2019; Viecili, 2015).

fratura por queda em idosos
Manifestações Clínicas
Dor aguda, edema, crepitação, redução de ADM, impotência funcional, perda de força muscular e hipotrofia muscular (CASTOLDI; MULITERNO; COSTA, 2005).

Diagnóstico

É feito através do exame físico e de radiografias simples. Nos casos mais complexos, pode ser necessária a tomografia computadorizada (Gracitelli, 2019).

                  radiografia simples                   tomografia computadorizada     
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Severidade da Fraturas

A presença de fragmentos ou partes do osso luxação da cabeça do úmero e a fratura com degrau na articulação são fatores de maior gravidade.

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Tratamento
Depende de cada caso, podendo ser conservador ou cirúrgico.

Fisioterapia

O programa de reabilitação depende do tipo de fratura, do tratamento, da estabilidade da fratura, das características do paciente e dos achados radiológicos (CASTOLDI; MULITERNO; COSTA, 2005).

Intervenção Precoce - para alívio de dor e edema: indicações (EBSERH, 2016).

Recursos eletroterapêuticos e físicos como estimulação elétrica nervosa transcutânea (TENS), ultra-som, infra-vermelho, laser e gelo.

TENS

Ultrassom Terapêutico

Exercícios pendulares/Codman: exercícios que usam os efeitos da gravidade para separar o úmero da cavidade glenoidal. Ajudam a aliviar a dor por meio de tração suave e movimentos oscilatórios e causam a mobilização precoce de estruturas e líquido sinovial.

Exercício de Codman



Exercícios de movimento passivo do ombro e movimento ativo para as articulações distais, cotovelo, punho e mão.
ADM passiva de ombro

ADM ativa de cotovelo

Fase Subaguda: Indicação (EBSERH, 2016).

Exercícios ativos e ativo-assistidos.

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  • Exercícios de flexão e abdução de ombro em frente ao espelho para autocorreção e com ajuda do fisioterapeuta para estabilizar escápula.
  • Exercícios resistidos inicialmente isométricos evoluindo para isotônicos.

exercício isométrico de ombro

exercício isotônico

Fase Crônica: indicações EBSERH, 2016.

Alongamento de membro superior

Fortalecimento com exercícios isotônicos concêntricos e excêntricos com auxílio de halteres e faixas elásticas para articulações do ombro, cotovelo, punho.

Fortalecimento nas diagonais funcionais do Kabat.

exercícios direcionados para as atividades laborais e de vida diária.



Treinamento proprioceptivo


Tratamento Cirúrgico

Fratura complexas, a redução é feita com procedimentos cirúrgico, que pode ser feita através da colocação de placa de ângulo fixo e haste intramedular (Viecili, 2015).



Tempo de Consolidação

Tempo médio de 8 semanas em adultos e de 6 em crianças (Borracini, 2018).

Complicação da Fratura

As possíveis complicações da cirurgia são: impacto subacromial da haste, lesão do manguito rotador, lesão nervosa (nervo axilar), pseudoartrose, consolidação viciosa e infecção superficial e profunda (Viecili, 2015).

Fratura de Monteggia

É definida como uma fratura de qualquer segmento da ulna associada a uma luxação da cabeça do rádio. É uma lesão reconhecidamente grave, porém rara. Representa 0,7% de todas as fraturas e luxações do cotovelo em pacientes adultos (Suarez, 2016).

Mecanismo de lesão

Geralmente, esse tipo de lesão acontece quando ocorre queda sobre a mão com o braço estendido em pronação forçada e seu diagnóstico imediato é essencial para se evitar as comuns complicações (GLEESON; BEATTIE, 1994).


Classificação
Bado, classificou essa lesão em:
  • Tipo I: a luxação do rádio é anterior
  • Tipo II: é posterior
  • Tipo III: é lateral
  • Tipo IV: ocorre uma fratura simultânea dos dois ossos do antebraço com luxação proximal do rádio

O tipo III é comumente encontrado apenas em crianças, é uma luxação anterior ou anterolateral da cabeça do rádio, além de uma fratura metafisária da ulna com angulação lateral. O tipo IV é extremamente incomum (Suarez, 2016).

Jupiter subclassificou as lesões tipo II da seguinte forma:

  • IIa, fratura da ulna envolvendo a extremidade distal do olecrâno e do processo coronoide
  • IIb, fratura metafisária-diafisiária distal ao processo coronoide
  • IIc, fratura da diáfise da ulna
  • IId, fratura da ulna até a metade do osso.Severidade
Estudos definiram critérios de mau prognóstico como fraturas Bado tipo II, fraturas grupo IIa, associação com fraturas da coronoide e da tacícula radial e complicações com necessidade de revisão de cirurgia (Konrad, 2007, Ring, 1998).

Tratamento

Tratamento deve ser cirúrgico, necessitando ser tratada com urgência para melhores resultados. Tratamento conservador poderá ser abordado em crianças (Suarez, 2016).

É essencial realizar redução anatômica e fixação estável das fraturas da ulna com placa em caso de fratura.

O tratamento das lesões de Monteggia são baseados no padrão da fratura e na idade do paciente.

Para crianças é preconizado redução incruenta e imobilização com tala gessada áxilo palmar com flexão do cotovelo e supinação total (Rodrigues, 2010).

Nos adultos, somente redução não demonstrou resultados positivos, devendo-se optar pelo tratamento cirúrgico na grande maioria dos casos (Rodrigues, 2010).

Fratura do tipo II, como outras fraturas do rádio e ulna em um adulto, necessita de uma redução anatômica e tratamento cirúrgico (Rodrigues, 2010).

Fisioterapia

O tratamento fisioterapêutico neste tipo de fratura busca:
  • A mobilidade
  • Diminuição do quadro inflamatório
  • Prevenção de fenômenos tromboembólicos
  • Alívio do quadro álgico
  • Ganho de resistência
  • Força muscular (Rodrigues, 2010).
No pós operatório busca:
  • Ganho na capacidade funcional dos pacientes
  • Melhora nas atividades de cotidiano
  • Qualidade de vida (Rodrigues, 2010).
Além disso, a fisioterapia atua na prevenção e tratamento de complicações, possibilitando ao paciente retornar as suas atividades do dia-a-dia em um período reduzido de tempo (Rodrigues, 2010).


Tempo de consolidação
Em adultos pode variar de 10 a 12 semanas e em crianças, de 6 a 8 semanas (Borracini, 2018).

Complicações

Em um estudo observacional de Suarez, 2016, foi verificado nesse tipo de fraturas, complicações como:

Soltura do implante, desalinhamento da ulna, luxação rádio ulnar, pseudoartrose da ulna, necrose da cabeça do rádio, infecção pós-operatória, ossificação heterotópica, afrouxamento da osteossíntese da cabeça e do pescoço do rádio, consolidação atrasada do pescoço da fratura do rádio, sinostose radioulnar, neuropatia por deficiência, instabilidade rotatória posterolateral.

Fratura de Galeazzi

Definida como fratura diafisária do terço distal do rádio associada a luxação da articulação radioulnal distal. Foi relatada pela primeira vez em 1842 por Cooper.

Mecanismo de Lesão
O mecanismo de produção da lesão geralmente é a queda com a mão espalmada e o antebraço em pronação. Com a mão fixa ao solo, a rotação do corpo durante a queda causa hiperpronação e as forças resultantes cruzam a articulação radiocarpal, que se encontra fixa, produzindo fratura da diáfise do rádio (Elias, 1996).

Tratamento

Cirúrgico: fixação rígida do rádio pode ser efetuada com placa de compressão dinâmica (ELIAS, 1996).


Imobilização: pode ser feito com gesso axilo-palmar por período de seis semanas (Elias, 1996).

Fisioterapia no pós cirúrgico mais precocemente possível

  • Drenagem linfática na redução do edema.
  • Ganho de amplitude de movimento (ADM) com exercício.
  • Mobilização articular no ganho de ADM de flexão de punho, cotovelo (Barbosa, 2009).
  • Fortalecimento muscular em fase avançada de tratamento
Metas iniciais

Devem priorizar a redução do edema, restauração das ADMs da mão e punho e a manutenção dos movimentos em articulações não afetadas (Barbosa, 2009).
Dentre os procedimentos para reduzir o edema, foram mencionados: elevação do membro associada com movimentação ativa das articulações, especialmente do punho e dedos; compressão mecânica, massagem retrógada, crioterapia e banhos de contraste (Barbosa, 2009).

drenagem linfática no braço

ADM de cotovelo

ADM de punho

mobilização articular de punho

mobilização de cotovelo


Complicações
  • Luxação da articulação radioulnar distal
  • Pseudartrose do rádio
  • Osteomielite
  • Instabilidade da articulação radioulnal distal (ELIAS, 1996).
luxação da radioulnar distal

pseudoartrose do terço distal do radio

osteomelite no terço médio do rádio

Tempo de Consolidação

Tempo de consolidação varia de 10 a 12 semanas em adulto e de 6 a 8 semanas em crianças (Borracini, 2018).

Fratura de Colles

Abraham Colles, em 1814, descreveu a fratura que até hoje leva o seu nome e que apresenta deslocamento posterior característico do fragmento distal do rádio, produzindo deformidade típica em “dorso de garfo”. Essa fratura é geralmente de fácil tratamento e bom prognóstico, adquirindo grande importância devido à elevada frequência com que ocorre (SEVERO, 2003).

Mecanismo de Lesão

Queda sobre o punho em extensão.


Tratamento
Fatores que influenciam na tomada de decisões quanto as intervenções (conservador ou cirúrgico).
  • Se a fratura é intra-articular
  • Encurtamento do rádio distal
  • Idade do paciente
Fratura de rádio


A redução incruenta, seguida de imobilização gessada, permite grande percentagem de bons resultados no tratamento e um bom resultado anatômico está relacionado a bons resultados funcionais (OLIVEIRA, 1993).
imobilização gessada

A reabilitação das fraturas de Colles é indicada no intuito de prevenir complicações e deformidades e acelerar a melhora funcional. Semelhante ao tratamento de fratura de Galeazzi, a interversão inclue:
  • Drenagem linfática na redução do edema .
  • Ganho de amplitude de movimento (ADM) com exercício.
  • Mobilização articular no ganho de ADM de flexão de punho, cotovelo (Barbosa, 2009).
  • Fortalecimento muscular.
Metas iniciais

Devem priorizar a redução do edema, restauração das ADMs da mão e punho e a manutenção dos movimentos em articulações não afetadas (Barbosa, 2009).

Dentre os procedimentos para reduzir o edema, foram mencionados: elevação do membro associada com movimentação ativa das articulações, especialmente do punho e dedos; compressão mecânica, massagem retrógada, crioterapia e banhos de contraste (Barbosa, 2009).

Complicação

Tipos: distrofia simpático reflexa, rigidez articular, perda de força de preensão, de potência, alterações neuro-motoras decorrentes da lesão do nervo mediano, deformidade residual da articulação do punho, instabilidade mediocarpal, dentre outras (Barbosa, 2009).

Tempo de Consolidação
Tempo de consolidação varia de 10 a 12 semanas em adulto e de 6 a 8 semanas em crianças (Borracini, 2018).

Fratura de Torus


Os ossos de crianças, especialmente de crianças mais novas, são mais macios e mais flexíveis do que os dos adultos. Isso resulta em padrões de fratura distintos em crianças, com a fratura de Torus, que é comum na região de antebraço. Esse tipo de fratura envolvem compressão de apenas parte da circunferência do córtex (parte externa) do osso. Isso resulta em uma deformidade, mas não em uma ruptura completa no córtex, (Williams, 2018; Handoll, 2018).


Mecanismo de lesão
As fraturas do rádio distal geralmente resultam de uma queda com a mão estendida. Além disso, variam em gravidade, complexidade e localização em relação à placa de crescimento e a idade da criança (Williams, 2018).

Tratamento
O manejo tradicional, incluem imobilização gessada e radiografia para acompanhamento clínico para avaliar o deslocamento até a consolidação da fratura (Williams, 2018).

O tratamento varia desde curativos leves, até o uso de tala removível e imobilização gessada rígida. Autores defendem que a imobilização rígida (ou seja, gesso / tala rígida) maximiza o alívio da dor e minimiza a ocorrência de complicações, ou seja, o deslocamento da fratura (Williams, 2018).

imobilização com gesso

imobilização com talas

Complicações

As fraturas do toro são descrita com risco muito baixo para complicações ou deformidade em indivíduos com esqueleto imaturo (Williams, 2018).

Em alguns casos, pequenos desalinhamentos podem ser aceitos, pois tendem a ser corrigidos com o crescimento, pois o osso retornará à forma normal à medida que crescer com o passar dos anos. Mas essa capacidade é muito reduzida em crianças mais velhas (Handoll, 2018; Williams, 2018).

Complicações como retardo de consolidação foi observado, porém foi relacionada com falhas no tratamento (Williams, 2018).

Tempo de Consolidação
Tempo médio de 6 a 8 semanas (Borracini, 2018).

Fratura da Diáfise do Fêmur

As fraturas diafisárias do fêmur ocorrem, geralmente, por trauma de alta energia e acometem, predominantemente, adultos jovens, homens, havendo discreta predominância do lado direito (Pires, 2006).
Este tipo de fratura também está relacionado com o aumento da idade com associação de alterações ósseas osteoporóticas, que se acredita aumentar a taxa de fratura femoral; as quedas ocorrem com mais frequência em idosos (Rau, 2014).

Tratamento

É eminentemente cirúrgico, porque permite a reabilitação precoce do paciente e diminui o risco de complicações sistêmicas (Pires, 2006).

Parâmetros analisados para indicação do tratamento das fraturas diafisárias do fêmur no adulto:

  • Configuração do traço de fratura
  • Lesões de partes moles e de estruturas neurovasculares
  • Fraturas associadas e idade (Pires, 2006).

Estudo sugerem indicações absoluta para tratamento operatório das fraturas da diáfise do fêmur na criança, quando concorre qualquer das seguintes circunstâncias:

1 - Fratura exposta;
2 - Politraumatizado;
3 - Traumatismo craniencefálico grave;
4 - Associação com queimadura grave. (SCHOTT, 2003)

Existem ainda indicações que são relativas, tais como:

1 - Idade;
2 - Desvio inicial das fraturas;
3 - Lesão arterial ou nervosa associada;
4 - Fraturas patológicas;
5 - Fratura ipsilateral da tíbia (SCHOTT, 2003).

Técnicas cirúrgicas

Os métodos de tratamento estão as hastes intramedulares bloqueadas ou não, fresadas ou não; as placas de compressão com técnica aberta ou em ponte; os fixadores externos uni ou multiplanares; (Pires, 2006). Destes, destacando-se a osteossíntese com placa e parafuso, a osteossíntese intramedular e a fixação externa. Em relação as fraturas diafisárias transversas, o método de escolha tem sido a osteossíntese intramedular, havendo dúvidas quanto ao uso de hastes rígidas ou hastes flexíveis (BELANGEO, 1994).


Métodos Conservadores
Métodos como tração esquelética e a imobilização com gesso, podem ser indicados nos casos onde o paciente apresenta comorbidades que contraindiquem a cirurgia, além de fraturas incompletas ou sem desvio (Pires, 2006).
tração.

Nas crianças entre seis e 10 anos de idade, o tratamento conservador tem sido defendido. (Ferguson; Nicol, 2000).

Complicações
  • Infecção de partes moles, mais frequente;
  • Pseudartrose;
  • Instabilidade da fratura
  • Trombose venosa profunda com tromboembolismo pulmonar. Complicações pulmonares são inerentes às fraturas de ossos longos (Pires, 2006).
Tempo de consolidação
Tempo médio de 18 semanas em adultos e de 8 a 10 semanas em crianças (Borracini, 2018).

Fratura do Côndilo Lateral da Tíbia

Constituem um risco à integridade funcional do joelho. O desvio da fratura dependem de fatores, como a magnitude e a direção da aplicação da força, do grau de flexão do joelho no momento do trauma e, por fim, da qualidade óssea.

Em pacientes mais jovens, os fragmentos tendem a ser maiores e em "cunha", devido às forças de cisalhamento envolvidas.
Nos pacientes idosos, é mais frequente fraturas por depressão pura, sendo geralmente causadas por traumas de menor energia (Watson, 2003). A incongruência e instabilidade articulares residuais podem resultar em osteoartrose pós-traumática (Rüedi, 1998).

Mecanismo

Resultam da aplicação de forças compressivas axiais combinadas ou não com estresses em varo ou em valgo da articulação do joelho.

Diagnóstico

São fatores importantes para o diagnóstico: história clínica detalhada e estudo por imagens.

A avaliação radiográfica envolve quatro incidências: anteroposterior, perfil, oblíqua interna e oblíqua externa. Nos casos de fraturas muito cominuídas recomenda-se ainda uma incidência anteroposterior sob tração, com o objetivo de retirar a sobreposição do fêmur, distrair a metáfise e melhor entender os traços articulares (Kfuri Júnior, 2009).

A tomografia computadorizada é de grande valor para determinar a localização e magnitude dos fragmentos deprimidos (Kfuri Júnior, 2009).


Prognóstico
Depende diretamente de quatro fatores:
  • Grau de depressão articular,
  • Extensão e separação da linha de fratura dos côndilos tibiais
  • Grau de cominuição
  • Dissociação metafisária e diafisária, e integridade do envelope de tecidos moles
  • Depressões articulares que resultem em incongruência ou mau alinhamento axial dinâmico da articulação, são de mau prognóstico (Kfuri Júnior, 2009).
Tratamento
Autores como Watson e Schatzker, defendem que a redução aberta e fixação interna constituem a maneira mais precisa de se obter congruência articular. Para esses autores a fixação interna estaria indicada nos casos onde a instabilidade articular esteja diagnosticada (Kfuri Júnior, 2009).

Indicações absolutas para o tratamento cirúrgico: fraturas expostas e fraturas associadas à síndrome de compartimento ou lesão vascular. Nessas situações, o tratamento deve ser conduzido em caráter emergencial. Nos demais casos, o momento da cirurgia é ditado pelas condições clínicas gerais do paciente, condições do envelope de tecidos moles e infraestrutura disponível para o tratamento (Kfuri Júnior, 2009).

Fraturas de baixa energia, incompletas ou sem desvio, podem ser tratadas apenas com medidas clínicas de suporte à dor e reabilitação funcional. Havendo derrame articular significativo, este deve ser puncionado, objetivando o alívio da dor e a aceleração do processo de cicatrização articular. A seguir, a articulação é imobilizada com um tutor longo articulado, que permita movimentos controlados do joelho (Kfuri Júnior, 2009).

imobilização com tutor

Fisioterapia- Pós cirúrgico

Primeira fase - proteção máxima (pós operatório imediato até 1ª semana de pós operatório) são indicados:

  • Recursos físicos e eletroterapia para controle da dor e da inflamação.
  • Exercícios para mobilização da patela e exercícios passivos e ativo-assistidos para melhora da amplitude de movimento.
  • Fortalecimento do quadríceps pode ser feito através do uso da eletroterapia (estimulação elétrica funcional) e de exercícios isométricos.
  • Elevação da perna reta em cadeia cinética aberta em vários planos (Horita, 2019).
Segunda fase - alongamento progressivo e fortalecimento precoce (2ª a 6ª semana de pós operatório)
  • Exercícios aeróbios na bicicleta ergométrica podem ser realizados, tendo cautela quanto à carga sobre o membro afetado.
  • Exercícios para estabilização segmentar da coluna vertebral e fortalecimento dos músculos do quadril em vários planos e em cadeia cinética fechada no lado não afetado.
  • Técnicas de facilitação proprioceptiva pode ser utilizadas.
  • Exercícios de propriocepção enfatizando o controle neuromuscular.
  • O fortalecimento dos músculos do tornozelo nos seus vários planos podem ser realizados com auxílio de faixas elásticas (Horita, 2019).
Terceira fase - fortalecimento e propriocepção (6ª a 12ª semana de pós operatório)
  • Manutenção dos cuidados da segunda fase, aumentando progressivamente a carga sobre o membro afetado (Horita, 2019).
Reabilitação de atletas
Quarta fase - fortalecimento avançado e início da pliometria (13ª a 20ª semana)
  • Treinos de fortalecimento na academia.
  • Exercícios bilaterais para unilaterais, de acordo com a tolerância do paciente.
  • Fortalecimento dos grandes grupos musculares dos membros inferiores
  • Treino de marcha em terrenos irregulares, subir e descer escadas (Horita, 2019).
Quinta fase - retorno à prática do esporte (21ª a 24ª semana)
  • Exercícios funcionais específicos do esporte (gestos esportivo).
  • Aumento progressivo do fortalecimento muscular, condicionamento aeróbio e treino de flexibilidade de acordo com a modalidade esportiva (Horita, 2019).
exercícios pliométricos

Complicações

A rigidez do joelho é uma complicação frequente quando não são enfatizados os cuidados iniciais de mobilização articular pós-operatória. Outra complicação é síndrome compartimental, que deve ser tratada cirurgicamente (Horita, 2019).

A deformidade e instabilidade articular são frequentemente encontradas nessas fraturas e estão associadas à presença de lesões ligamentares.

Tempo de Consolidação
Esse tempo varia de 8 a 10 semanas em adultos e de 6 semanas em crianças (Borracini, 2018).

Fratura de Maléolo Medial

As fraturas dos maleolares são mais frequentes em mulheres mais velhas. Pode ocorrer de forma isolada ou associada com outras fraturas, como a de maléolo lateral. O rompimento do ligamento deltoide medial pode ocorrer, podendo causar instabilidade no tornozelo. Dor, edema e deformidade do tornozelo, além de incapacidade de apoiar o peso do corpo pode está presente (Ariel, 2020, Pércio, 2018).

fratura de maléolo medial e talus

fratura de maléolos

Mecanismo
As fraturas maleolares são frequentes e são causadas por traumas rotacionais, como contusão durante o futebol ou outro esporte, além de:
  • Tropeçar ou cair
  • Impacto durante um acidente de carro
  • Uma vez que existe uma variedade tão grande de lesões, há também uma ampla gama de pessoas como curar após a sua lesão.
  • Pode ocorrer por estresse (Pércio, 2018; Wang, 2018).

Diagnóstico

O diagnóstico é feito a partir da análise do quadro clinico e radiografia. Um traço de fratura vertical a partir do bordo medial da tíbia distal dirigindo-se até a metáfise pode ser identificado na radiografia simples. Frequentemente, são utilizadas radiografias em ântero-posterior (AP) e perfil para avaliação (Wang, 2018).


Tratamento

Cirúrgico: Ocasionalmente, a cirurgia pode ser considerada mesmo se a fratura não está fora de lugar. Isto é feito para diminuir o risco da fratura não curar (não união - pseudartrose) e para permitir começar a mover o tornozelo rapidamente (Wang, 2018).

As fraturas transversas do maléolo medial são comumente tratadas com redução aberta e fixação interna com parafusos (Wang, 2018).

Após o tratamento cirúrgico, os pacientes apresentam déficit de força, diminuição da amplitude de movimento e limitação funcional. Desse modo, a reabilitação fisioterapêutica é de extrema importância visando o retorno à rotina e sua funcionalidade (Benvenuto, et al., 2011).
Conservador: Se a fratura não esta fora do lugar ou é uma fratura muito baixa, com fragmentos muito pequenos, a fratura pode ser tratada sem cirurgia. A fratura pode ser tratado com um gesso de perna. Normalmente, é preciso evitar colocar peso sobre a perna por aproximadamente 6 semanas (Ariel, 2020).


Complicações
Infecção, síndrome compartimental, Pseudartrose, Artrose, lesão neurovascular, deformidade residual, necrose, hematomas, consolidação viciosa, Trombose, embolia, dentre outras (Ariel, 2020).

Tempo de Consolidação
Esse tipo de fatura pode ser consolidada em um tempo médio de 6 semanas (Borracini, 2018).
Fratura de Fadiga ou Estresse do Metatarso

É considerada a segunda e a terceira maior prevalência de fraturas por estresse, ocorre como o resultado de um número repetitivo de movimentos no metatarso que pode levar a fadiga e desequilíbrio da atuação dos osteoblastos e osteoclastos e favorecer a ruptura óssea. Essa fratura pode ser o estágio final da fadiga ou insuficiência do osso acometido.Elas ocorrem após a formação e o acumulo de microfraturas nas trabéculas ósseas normais. Atletas corredores, militares e dançarinos são as principais vítimas da fratura por estresse (Carmont, 2009).

Fatores de Risco

Fatores extrínsecos

  • Aumento abrupto na intensidade e no volume do treinamento
  • Calçados de baixa absorção de impacto, desgastados (mais de seis meses de uso) ou aqueles que não se adaptam adequadamente ao pé do atleta podem causar lesões.
  • Despreparo do atleta na feitura do gesto esportivo e da técnica funcional pode levar a Lesão sem que às vezes o número de repetições seja tão elevado (Evans, 2008; Cosman, 2013).

Fatores Intrínsecos
Estão relacionados a possíveis variações anatômicas, condições musculares, estado hormonal, gênero, etnia e idade. A idade também não pode ser considerada um fator de risco isolado para fratura por estresse (Evans, 2008; Cosman, 2013).

Pé cavo rígido, discrepância dos membros inferiores, genu valgo, índice de massa corporal menor do que 21 kg/m2 e baixa estatura também deve ser levados em consideração na análise dos fatores de risco para fraturas por estresse (Evans, 2008; Cosman, 2013).


Diagnóstico
A radiografia simples (RX) é o exame de imagem inicial devido ao fácil acesso e baixo custo. Contudo, tem alto índice de falsos negativos, já que as alterações provocadas pela fratura por estresse são tardias nesse exame de imagem (após duas a quatro semanas do início da dor) e podem retardar o diagnóstico (Fayad, 2015; Iwamoto, 2003).

A ressonância nuclear magnética (RNM) é o exame de imagem mais sensível e específico para o diagnóstico da fratura por estresse (Carmont, 2009).

ressonância de fratura por estresse do metatarso

Exame Físico: O paciente apresenta-se com aumento da sensibilidade no local da lesão, dor e edema após aumento abrupto e/ou repetitivo da atividade física sem intervalos suficientes de descanso para recuperação fisiológica tecidual (Carmont, 2009).

Testes Clínicos: o teste da corda (Hop Test), que consiste em pedir ao paciente que pule no lugar apenas com o apoio do membro investigado. O teste é positivo quando desencadear forte dor ou incapacidade na região lesada (Carmont, 2009).

Alguns exames laboratoriais podem ser úteis na investigação da fratura por estresse: níveis séricos de cálcio, fósforo, creatinina e 25(OH)D3 (Bennell, 1996).

Tratamento
Para o adequado tratamento das fraturas por estresse é essencial que os fatores de risco que levaram à doença sejam identificados. O tratamento da fratura por estresse baseia-se na prevenção de novos episódios e na recuperação da área lesada (Astur, 2016).

A prevenção de novos episódios é feita com a modificação das atividades e correção do gesto esportivo, troca de equipamentos esportivos e do local de treinamento que possam estar favorecendo a sobrecarga óssea, mudança dos hábitos nutricionais e o reconhecimento de alterações hormonais, anatômicas, de força muscular e baixo condicionamento cardiomuscular (Astur, 2016).

Imobilizações são raramente usadas para o tratamento da fratura por estresse devido aos seus efeitos deletérios sobre músculos, tendões, ligamentos e articulações (Astur, 2016).

O tratamento da lesão é feito com a diminuição da sobrecarga no local acometido, medicação para controle da dor e reabilitação fisioterapêutica (Astur, 2016).

A fisioterapia pode atuar na manutenção da flexibilidade, força e do condicionamento físico cardiovascular durante o período de repouso do paciente, através de exercícios controlodos (Johansson, 1990, Carmont, 2009).


Complicações
A condução inadequada pode fazer com que a fratura progrida para um traço completo e desviado e provoque retardo de consolidação, necrose avascular e pseudoartrose (Astur, 2016).

Tempo de consolidação

O tempo médio de consolidação pode variar de 3 a 6 semanas (Astur, 2016).




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